Logo com os primeiros raios de sol da manhã, as abelhas e as mamangavas já estão em pleno trabalho, visitando as flores, mas esses agentes polinizadores entram em frenezi quando o sol começa a esquentar e as flores das Cattleya leopoldi começam a exalar um delicioso perfume que parece ser uma mistura de cravo, canela e outros cheiros dando origem a uma fragrância inconfundível.
A Cattleya leopoldi também conhecida por cattleya tigrina, é encontrada no Brasil, do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Planta com pseudobulbos eretos, cilíndricos e suavemente sulcados com altura média de 50 cm portando duas folhas coriáceas, oblongas e elípticas. O cacho floral pode atingir até 18 flores ou mais variando conforme o cultivo. As flores são de tamanho médio, cerosas e com cores vibrantes, salpicadas de pintas marrons ou sem máculas.
Quanto ao cultivo da Cattleya leopoldi, aqui em nossa região (oeste do RS), é fácil e ela se desenvolve muito bem. Aprecia um substrato grosso bem drenado (casca de pinus, carvão e brita) em local bem ensolarado com tela de sombreamento e regas abundantes no verão. Pode ainda ser cultivada fixada em troncos vivos ou madeira inerte, apresentando bom desenvolvimento. Gosta de adubação química equilibrada e orgânica também.
Nesta floração podemos observar o grande número de variedade que esta espécie possui. Cada variedade com seu colorido, pintas e detalhes que a identificam em uma variedade específica sendo uma mais bela que a outra.
A seguir uma seleção de fotos da floração da Cattleya leopoldi nesta temporada. Todas as plantas postadas são dos integrantes da ACOBS.